5 dicas para alinhar seu trabalho com o seu propósito

10 de julho de 2021

Erica Williams Simon, autodenominada “perguntadora profissional”, teve uma carreira diversificada e voltada para propósitos: de prodígio político, ativista e comentarista de TV, chefe do Laboratório do Criador no Snapchat, até fundar sua própria empresa. Através da Sage House, ela hospeda experiências ao vivo, gera conteúdo como o seu podcast The Call, e cria espaços reais e virtuais voltados para engajar um público diversificado, digital-nativo em conversas significativas sobre quem somos e como queremos viver.

Erica Williams Simon é o autor de "You Deserve The Truth".

Erica Williams Simon é autora de “Você Merece a Verdade” (You Deserve The Truth).

Agora, a vencedora do Prêmio de Liderança de Regras da Revista O Magazine está voltando sua atenção para compartilhar um pouco do que aprendeu em uma era amplamente definida por instabilidade e ruptura. Seu primeiro livro, Você merece a verdade , incentiva os Millennials a rejeitar as histórias falsas que moldaram suas vidas – ideias que não os serviram em torno do trabalho, sucesso, dinheiro, amor, fé, tempo e até mesmo impacto social.

Simon começou, não na política ou no mundo da tecnologia, mas na igreja. Quando ela tinha apenas nove meses de idade, seus pais fundaram uma igreja em sua sala de estar e se tornou sua vida. “A partir do momento em que dei meus primeiros passos, mergulhei no poder da voz de alguém para ajudar as pessoas a mudarem a si mesmas e ao mundo”, diz ela. “Isso é parte do que a igreja era para mim: um espaço criado para unir as pessoas na comunidade, ouvir histórias significativas e desenvolver as ferramentas necessárias para prosperar em um mundo que nem sempre refletia nossos valores e não era tão bonito e justo como sabíamos que poderia ser.

Imediatamente após a faculdade, Simon começou a advogar por questões que importavam para ela e sua comunidade, primeiro em uma organização histórica civil e de direitos humanos e, em seguida, no principal centro de pesquisa liberal do país. Sua experiência a colocou nos olhos do público e conquistou seus elogios em uma idade jovem. Mas apesar de estar aparecendo na televisão, tendo reuniões na Casa Branca e liderando campanhas nacionais, Simon sentiu-se insatisfeito e questionou seu verdadeiro impacto. Então, ela decidiu se afastar de tudo.

Olhando para trás, Simon percebe que ela estava tendo uma crise de propósito e esgotamento. Ela se mudou para LA, onde se tornou editora e diretora de criação da Upworthy, a empresa de mídia digital que mais cresce em todos os tempos. Ela criou um talk show digital com Rosario Dawson, lançou seu podcast e depois se juntou ao Snapchat. Lá, ela criou um programa chamado Creator’s Lab, que cria experiências destinadas a inspirar e educar uma rede global de jovens contadores de histórias. Finalmente, ela aproveitou seu conhecimento para construir a Sage House e escrever um livro.

“Enquanto meus trabalhos soam bem diferentes, eu finalmente tento trazer a mesma sensação que eu tive na igreja em todos esses espaços”, diz Simon. “Quero reunir as pessoas e usar minha plataforma e voz para fazer perguntas críticas que levem à sabedoria. Esse propósito sempre esteve lá, mais inspirado pelo meu pai, que morreu quando eu tinha 16 anos. Ele foi o mais talentoso contador de histórias, diálogo inicial e convocador de pessoas que conheci. Dito isso, mesmo que eu sempre tenha conhecido meu chamado, a confiança e a clareza de saber como construir uma carreira a partir desses presentes é algo que definitivamente evoluiu para mim ao longo do tempo. ”

Em você merece a verdade , Simon define o propósito como “seu maior e melhor uso”. Ela acredita que é uma medida mais significativa de como passamos nossos dias do que o clichê “perseguindo sonhos” que a sociedade da história nos ensinou. Em sua estrutura, o propósito não é um destino ou até mesmo necessariamente um emprego ou carreira. Isso significa colocar seus esforços em direção a algo que você acredita ser uma de suas razões para ser.

Aqui, Simon compartilha algumas das dicas de Você Merece a Verdade para alinhar carreira e propósito:

*Texto escrito em inglês por MeiMei Fox e traduzido para o Blog da Moai Ikigai.

Conheça o Portal Moai Ikigai e saiba como inspirar sua equipe para o propósito da empresa.

Veja mais posts

" alt="postagem">
postagem • 10 de julho de 2021

3 dicas de Harvard sobre como viver uma vida feliz

" alt="postagem">
postagem • 10 de julho de 2021

Bauman e a dificuldade de amar

" alt="postagem">
postagem • 10 de julho de 2021

Tudo é transitório, o que era ontem, pode não ser hoje.

3 dicas de Harvard sobre como viver uma vida feliz

Estes são resultados de estudos de dezenas de anos em milhares de participantes.

Os estudos de felicidade estão tendo seu auge, e pesquisas mostram que melhorar nossa prosperidade material além da segurança financeira básica não nos torna mais felizes. Há outras coisas que têm um impacto maior em nos tornar verdadeiramente felizes. Considerações espirituais são, é claro, importantes – a fé religiosa tem mostrado benefícios para nossa saúde física e psicológica e bem-estar -, mas mesmo de uma perspectiva secular, há algumas dicas que podem nos ajudar a nos concentrar em coisas que farão nos mais felizes. Aqui estão três dessas ideias: duas de professores de Harvard e uma que surgiu do trabalho feito por um estudante de graduação de Harvard.

Gastar dinheiro com outras pessoas

Segundo o professor de Harvard, Michael Norton, gastar dinheiro com outras pessoas nos deixa mais felizes do que gastá-lo em nós mesmos. Muitas vezes, pensamos que ser rico, e comprar todos os mais recentes aparelhos, os melhores carros, ou a melhor casa, nos trará felicidade. No entanto, tudo o que temos a fazer é assistir às notícias ou ouvir um pouco de fofoca de celebridades para saber que o dinheiro não traz necessariamente felicidade. Segundo Norton, a razão pela qual o dinheiro não nos faz felizes é porque gastamos com as coisas erradas e, em particular, com as pessoas erradas: nós mesmos.

Um amplo estudo realizado em vários países, ricos e pobres, mostrou que as pessoas que gastam dinheiro com os outros são mais felizes do que as que não gastam. Gastar dinheiro em você mesmo não faz com que você se sinta deprimido, mas se o que você quer é ser feliz, os gastos egocêntricos são uma oportunidade desperdiçada.

Além disso, o estudo mostrou que a quantidade de dinheiro que você gasta não importa muito. Podemos gastar em pequenas coisas e, mesmo assim, obter a mesma felicidade que gastar mais. O que importa é se concentrar nos outros e não em você mesmo.

Qualidade, relacionamentos estáveis

O professor e psiquiatra de Harvard, Robert Waldinger, é responsável por um dos mais antigos estudos de saúde e bem-estar do mundo. Sua conclusão: relacionamentos estáveis ​​e de alta qualidade nos tornam mais felizes e saudáveis.

O estudo mostrou que a felicidade tem pouco a ver com riqueza, fama ou o quanto você trabalha. Os 75 anos de dados mostram que uma boa vida é construída através de bons relacionamentos.

Não importa quantos amigos nós temos. O que mais importa é a qualidade de nossos relacionamentos mais íntimos: ter boa qualidade e relacionamentos calorosos nos protege no corpo e na mente.

Estar em um relacionamento onde ambas as pessoas acham que podem contar com a outra pessoa, se precisarem, leva a que elas formem memórias mais claras e fortes. Mesmo que as pessoas em um relacionamento às vezes lutem, contanto que tenham a sensação de que podem contar com o apoio mútuo em tempos difíceis, suas divergências são praticamente esquecidas.

Viva no momento presente

O psicólogo e graduado em Harvard, Matthew Killingsworth, diz que, se quisermos ser verdadeiramente felizes, precisamos estar imersos no presente.

O estudo foi realizado usando um aplicativo para iPhone como um meio de monitorar a felicidade das pessoas durante todo o dia, em tempo real, em grande escala em todo o mundo (mais de 15.000 pessoas em mais de 80 países).

O que mostrou é que as pessoas são substancialmente menos felizes quando suas mentes estão vagando quando estão vivendo no momento presente. Em parte, acredita-se que, quando nossos pensamentos estão à deriva, muitas vezes pensamos em nossas preocupações, arrependimentos e ansiedades. No entanto, acontece que somos mais felizes se estamos focados no presente – mesmo que seja uma situação desagradável – do que quando deixamos nossa mente vagar por algum assunto neutro.

Você pode assistir ao TED Talk de Killingsworth em 2011 aqui.

Em suma, esses pesquisadores dizem que, se usarmos o que recebemos para ajudar outras pessoas (Lucas 6:38); se estamos envolvidos em relacionamentos estáveis ​​e amorosos (Gênesis 2:18; Provérbios 17:17, 18:24); e se nos concentrarmos em viver cada dia no presente (Mateus 6:34), seremos mais felizes do que se o fizéssemos de outra forma.

*Texto escrito em inglês por Cecilia Zinicola e Matthew Green e traduzido para o Blog da Moai Ikigai.

Conheça o Portal Moai Ikigai e saiba como inspirar sua equipe para o propósito da empresa.

Veja mais posts

" alt="postagem">
postagem • 10 de julho de 2021

Heróis de Propósito Ep. 19 – Mais Segurança em Seu Propósito

" alt="postagem">
postagem • 10 de julho de 2021

Tudo é transitório, o que era ontem, pode não ser hoje.

" alt="postagem">
postagem • 10 de julho de 2021

3 dicas de Harvard sobre como viver uma vida feliz

Como aumentar sua motivação no trabalho

A Páscoa nos trouxe um longo feriado de fim de semana e, por mais que essa pausa fosse muito necessária, muitos tenderão a ficar relaxados demais.

Com o trabalho retomado imediatamente após o intervalo, aqui estão 10 ótimas dicas para ajudar a recuperar a sua motivação:

Não se esqueça, não há problema em terceirizar ou pedir ajuda a seus colegas caso você encontre dificuldades; duas cabeças são melhores que uma.

* Texto escrito em inglês por Violet Johnson e traduzido pela Moai Ikigai.

Veja mais posts

" alt="postagem">
postagem • 9 de julho de 2021

Vida sem Graça?

" alt="postagem">
postagem • 10 de julho de 2021

Felicidade: adote atitudes que elevam esse sentimento

postagem
postagem • 10 de julho de 2021

Heróis de Propósito Ep. 11 Vida de Caminhoneiro – Bloco 3

Qual é o seu propósito de vida?

“Não sabendo como a verdade é, nós procuramos isso longe.” Hakuin

por Keith E. Smith

Você já andou procurando suas chaves? Você refaz seus passos, verifica os bolsos das calças que você tem no dia anterior, pergunta a seus familiares, e quando você está prestes a surtar você percebe que eles estão em suas mãos o tempo todo.

É assim que você “descobre” seu propósito. Mesmo que você tenha lido um livro sobre como descobrir seu propósito. Não se sinta mal, porque a maioria das pessoas passa por isso. Eu sei porque passei.

Às vezes parece que o seu propósito é um jogo interminável de esconde-esconde.Tudo em sua vida parece aleatório e desconectado, mas aqui está o que eu encontrei. Quando você chega ao lugar onde você para de tentar fazer tudo, “eu tenho que fazer isso acontecer”, as coisas começam a mudar. Não é que você esteja colocando nenhum esforço, você está apenas tentando controlar tudo, o que é algo que você nunca poderia fazer em primeiro lugar. É quando os pontos começam a aparecer. Você começa a ver aspectos comuns em sua vida, coisas que você ama e desfruta que são profundamente significativas para você. Quanto mais você olha, mais percebe esses pontos. Quando um novo aparecer, você notará imediatamente. Comece a ligar os pontos e uma imagem começa a tomar forma, e esta imagem é uma pista sobre o seu propósito.

A maneira em que o propósito é definido hoje em dia causa alguma confusão, eu acho. Parece que a palavra surgiu do céu acima, mas somente depois de anos de dolorosa busca. Tenho o prazer de informar que esse não é o caso.

Pense em “Propósito de Vida” como significando o conjunto particular de habilidades, dons e talentos que você possui. É também aquela “coisa” que o compele ou a que você se sente inexplicavelmente atraído. Isso te excita a ponto de, quando você está fazendo isso, perder toda a noção do tempo. Não importa para você, porque é apenas uma parte de quem você é. Se você quer descobrir qual é o seu propósito, você tem que olhar além dos papéis (pai, empregada doméstica, cientista, motorista de caminhão, funcionário, etc.) que você joga todos os dias.

A melhor maneira que conheço para explicar:

Na minha vida tenho desempenhado muitos papéis. Eu fui um trabalhador da construção civil, mecânico, músico, vendedor, pai e escritor. Estas são coisas que fiz, mas nenhuma dessas coisas define quem eu sou como ser humano. Eles não definem como eu penso ou sinto. Eles não definem como eu trato as outras pessoas ou vejo a vida. Eles são papéis, uma das forças motivadoras por trás das minhas ações. Muitas pessoas desempenharam os mesmos papéis, mas de maneiras muito diferentes. O que me definiu como eu interpretei esses papéis?

O que me ajudou a “descobrir meu propósito” é que, com o tempo, comecei a fazer certas coisas sobre cada papel. Comecei a ver que eu experimentava o maior senso de propósito e realização. Um dos meus dons mais fortes é o de encorajamento. Outro é a capacidade de ter um princípio de vida e aplicá-lo a situações rapidamente. Outro ainda é a reconciliação. Dessa maneira, consegui ajudar muitas pessoas. Este é o meu “propósito de vida”. Assim mudo o mundo ao meu redor.

Eu tomo o meu propósito em todas as situações e nem sequer penso nisso. O papel pode mudar e pode mudar com frequência, mas minha missão permanece constante. Os diferentes papéis que interpreto são simplesmente um meio que uso para expressar meu propósito. Por exemplo: um violão é um meio de expressão. Eu posso usar uma guitarra para expressar a música que está dentro de mim e você também pode. A música que eu toco provavelmente é muito diferente da sua. A diferença não é o violão, é apenas uma ferramenta. A diferença é a pessoa que toca.

Muitas pessoas vivem suas vidas todos os dias sem pensar. É tão fácil conseguir ser você mesmo, seus hábitos diários, seu trabalho e nunca usar seus dons únicos. Quando você se torna intimamente consciente dos dons, habilidades e talentos que possui, tudo muda. Todo dia se torna importante e todo trabalho que você quer fazer e todo trabalho que você executa. Todo dia se torna alegre e cheio de significado. Ele quer permear todas as áreas da sua vida e não importa qual o papel que você está desempenhando.

Quando o seu papel mudar, você encontrará outra maneira de usar seus presentes. Você pode vivê-los de um milhão de maneiras diferentes. O meio que você usa para expressá-los não é tão importante, é o que você expressa que importa.

Propósito pode parecer uma coisa misteriosa que é difícil de descobrir, mas no final é apenas quem você é.

“O propósito da vida é viver uma vida de propósito.” Richard Leider

Veja mais posts

" alt="postagem">
postagem • 10 de julho de 2021

Heróis de Propósito: Ep. 06 – O Coração imenso do IA3

" alt="postagem">
postagem • 10 de julho de 2021

Sentir saudade nos leva a um estado emocional profundo

" alt="postagem">
postagem • 10 de julho de 2021

Bauman e a dificuldade de amar

Ikigai: a filosofia mais falada do momento

Escrito por Jacqueline Costa para O Globo.

Okinawa, no sul do Japão, é uma pequena ilha que sempre deixou pesquisadores ligados à área de saúde com a pulga atrás da orelha. Tudo porque lá a proporção de pessoas que chegam bem aos cem anos ou mais é de 24,55 para cada cem mil habitantes — a média é bem superior ao resto do planeta. E aí entra a filosofia do momento, que há muito tempo é aplicada por esses orientais tão longevos: a ikigai. Anote, porque se você ainda não ouviu falar sobre o assunto, é só uma questão de tempo. Ainda mais porque será lançado no Brasil, nesta quarta-feira, pela editora Intrínseca, o best-seller “Ikigai: os segredos dos japoneses para uma vida longa e feliz”, de Héctor García e Francesc Miralles. O livro chegou à sexta edição nos Estados Unidos em apenas seis meses e segue uma trajetória ascendente de vendas; acaba de surgir em quarto lugar entre os mais vendidos da lista semanal da Amazon. O sucesso se repete na Holanda, com 17 reimpressões, e no país dos autores, a Espanha, com seis reimpressões. No total, já foram vendidos mais de 300 mil exemplares no mundo, principalmente na Europa e nos Estados Unidos.

Numa tradução simples, a palavra japonesa significa “a razão de ser” ou “o motivo pelo qual acordamos todas as manhãs”. Algumas pessoas encontram sua ikigai e têm consciência dela, outras a carregam dentro de si, mas ainda a procuram. Depois de um ano de investigações teóricas, os autores viajaram à aldeia dos centenários para conhecer de perto as leis da sabedoria dos anciãos japoneses. Uma das perguntas fundamentais para ajudar a descobrir a ikigai é: O que você faria se não precisasse de dinheiro? Francesc diz que é possível encontrar o seu propósito sozinho, sem a ajuda de um terapeuta

—Tente novas coisas ou então retorne àquilo que você amava fazer quando era criança, mas que depois acabou abandonando. Se você reservar um tempo só seu, descobrirá a sua ikigai — diz Francesc.

No livro, ele explica que a mandala dessa filosofia oriental pode ajudar na descoberta. De origem e autoria desconhecidas, ela mostra diferentes áreas e as intercessões de uma vida plena. É composta por quatro círculos que se sobrepõem: aquilo que você ama, aquilo de que o mundo precisa, aquilo em que você é bom, aquilo pelo que você pode ser pago para fazer. Ou seja: paixão, missão, profissão e vocação.Ao centro, onde há a intersecção principal, está a própria ikigai.

O saber oriental tem conquistado adeptos também no mundo corporativo, do empreendedorismo e da gestão de pessoas. Consultora de comunicação, palestrante e terapeuta integrativa, Patrícia Monte trabalhou cinco anos no mercado corporativo e mais dez anos no Terceiro Setor até achar o seu propósito profissional.

— Incentivada pela minha terapeuta, resolvi fazer a mandala da ikigai e foi realmente transformadora. A mandala me fez unir os fios soltos, foi organizando os passos da minha trajetória e me fez perceber que a comunicação com empatia e propósito era a minha ikigai. Hoje, entendo que o trabalho é motivado por um propósito pessoal e que ,quando há um alinhamento entre seus valores individuais e os valores de uma organização, são muito maiores as chances de a pessoa se sentir satisfeita e produtiva, o que beneficia todo mundo — explica Patricia, que trabalha com projetos de comunicação, sempre voltados a ajudar outras pessoas neste mesmo processo de busca.

Depois de descobrir a sua ikigai, é preciso mantê-la por perto, cultivá-la. A receita de Francesc é simples:

—Reserve um pouco de seu tempo, todos os dias, para fazer as coisas que ama.

Mestre em Psicologia pela Universidade de Derby, na Inglaterra, e formado em Economia e em Matemática pela Universidade Cornell, nos Estados Unidos, Alan Pogrebinschi trabalhou no mercado financeiro de Wall Street por vários anos, passando de diretor a vice-presidente em grandes bancos, como Morgan Stanley, Lehman Brothers, Barclays e UBS. De volta ao Brasil aos 39 anos, ele deixou o mercado financeiro e resgatou a meditação, cujo estudo iniciou aos 16 anos durante uma temporada na Índia. Hoje, Alan ensina a prática e se dedica a difundir um novo tipo de caminho espiritual, baseado nas ciências contextuais do comportamento. Em São Paulo, onde mora, atua como coach, palestrante, escritor e professor. Alan diz que a filosofia do ikigai tem inegável valor, mas que pode ser muito mal compreendida e desvirtuada.

—Nós tendemos a ver conceitos novos com óculos antigos. O que quero dizer é que nossa cultura ocidental é capaz de pegar até mesmo uma ideia saudável como a ikigai e converter numa cobrança de que todos têm que achar um propósito maior. O problema é a cobrança, a sensação de que todos à nossa volta têm um propósito lindo e que nós “estamos perdendo” ou “estamos errados” se não tivermos também. Então o que poderia ser uma ferramenta para ajudar, conectar-se com o que dá sentido para sua vida, passa a ser mais uma fonte de comparação com os outros, mais um motivo para você se criticar e, assim, tornar-se mais infeliz. Isso não é resultado da filosofia ikigai ou da busca de propósito, mas de a gente aplicar a nossa mentalidade antiga até nesses novos conceitos — afirma Alan.

García e Miralles estabelecem paralelos entre a ikigai e a logoterapia, que estimula a busca por um sentido para a vida, e entre a ikigai e o estado de fluir, conceito que combate a dinâmica multitarefa comum nos dias de hoje. “Uma vez que tenha encontrado sua própria ikigai”, recomendam, “trate de segui-la e alimentá-la todos os dias para dar sentido à sua existência. No momento em que você dota sua vida de significado, a tarefa mais rotineira se converte em um feliz fluir”.

Os autores dizem que contar com o suporte de uma rede de amigos, ou “moai”, ter uma alimentação leve, descansar de maneira adequada e praticar exercícios suaves fariam parte da equação de saúde, mas o centro dessa  joie de vivre , a alegria de viver que os impulsiona a envelhecer e continuar celebrando cada novo dia, está na ikigai pessoal de cada um. Encontrar a sua ikigai pode ser a senha, o “Abre-te, Sésamo!”, para atravessar uma existência longa e feliz.

Conheça o Portal Moai Ikigai e saiba como inspirar sua equipe para o propósito da empresa.

Veja mais posts

" alt="postagem">
postagem • 10 de julho de 2021

Sentir saudade nos leva a um estado emocional profundo

" alt="postagem">
postagem • 10 de julho de 2021

10 filmes disponíveis na Netflix que podem mudar a sua forma de ver a vida

" alt="postagem">
postagem • 10 de julho de 2021

Heróis de Propósito Ep. 11 Vida de Caminhoneiro – Bloco 1

Motivação Através da Apreciação: A Ciência por Trás de um Local de Trabalho Feliz

Esqueça as dispendiosas viagens da empresa e as pródigas cerimônias de premiação. É possível motivar seus funcionários ao custo de apenas algumas palavras. De acordo com o Center for Talent Innovation , o que realmente impulsiona o prazer no trabalho e a produtividade é um sentimento de pertencimento.

Isso não deve surpreender quando se considera que os humanos, que são criaturas tribais sociais, gastam em média mais de 30% de suas vidas no trabalho. No entanto, apesar do progresso nas discussões em torno da cultura da empresa e do incentivo ao desempenho, uma grande parcela se sente excluída e infeliz em seus locais de trabalho. Um estudo da Cigna de maio de 2018 revelou que 46% dos americanos às vezes sentem-se sozinhos, e apenas 53% sentem que têm conexões significativas com os outros regularmente. Um em cinco, eles descobriram, não sentem que têm alguém com quem possam conversar. Tendo em mente quanto do tempo de uma pessoa é gasto no escritório, esses números devem preocupar os empregadores.

Essas condições se tornam ainda piores quando os funcionários sentem que seus esforços não são reconhecidos. Dan Ariely, professor de psicologia e economia de negócios na Duke University, fez uma palestra no TED em 2012, onde explicou mais que dinheiro; O reconhecimento e a apreciação pelo trabalho que alguém faz são fundamentais para a motivação. “Ignorar o desempenho das pessoas é quase tão ruim quanto rasgar o esforço diante de seus olhos”, afirmou Ariely.

É por isso que a motivação através da apreciação e reconhecimento é tão importante e eficaz. E não precisa ser caro também. Interações significativas com os funcionários levam apenas alguns minutos do seu tempo e geram altos retornos.

Para começar, torne prática conversar com seus funcionários diariamente. Essas conversas devem ser focadas no check-in com o funcionário, dando a ele a compreensão de que você se importa com ele, com sua vida e com seu bem-estar. É importante que essas interações sejam genuínas, o que significa ouvir ativamente e tomar nota do que está sendo dito e responder apropriadamente a aberturas ou outras sugestões.

Capturas rápidas com funcionários não precisam ocorrer em um horário definido. Encontre maneiras de se misturar ao longo do dia enquanto passa por carteiras ou encontra pessoas em elevadores e aproveita os encontros informais como oportunidades para descobrir como alguém está se saindo.

Além de acompanhar a vida pessoal de seus funcionários, acompanhe sua vida profissional também. Descubra como seus projetos estão indo e use as atualizações como oportunidades para fornecer uma afirmação positiva. Quando apropriado, compartilhe seus sucessos publicamente com a equipe e demonstre verbalmente a apreciação que você tem por seus esforços.

Finalmente, mostre seu respeito e reconhecimento pela educação, conhecimento e engenhosidade de seus funcionários, buscando seus conselhos e opiniões. Honre o que eles trazem para a mesa, e eles retribuirão sendo mais motivados em relação aos seus papéis designados, e tomando iniciativa além do que eles são obrigados a fazer por seus contratos.

É compreensível supor que os funcionários serão motivados por contracheques e paixão pessoal pelo trabalho, mas a verdade é que todas as pessoas precisam de um pouco mais de tempo. Ao motivar através da apreciação, você descobrirá que em breve terá um ambiente de trabalho mais feliz e produtivo.

Texto publicado em Inglês no Portal MyAsbn e traduzido para a Moai Ikigai.

Continue no Blog da Moai Ikigai e leia mais artigos como esse que farão você mudar a forma como lida com suas equipes!

Veja mais posts

" alt="postagem">
postagem • 10 de julho de 2021

Heróis de Propósito Ep. 10 – Professor… Você Também Trabalha?

" alt="postagem">
postagem • 10 de julho de 2021

Os 5 pilares da inteligência emocional e como aplicar

" alt="postagem">
postagem • 10 de julho de 2021

MOAI IKIGAI Heróis de Propósito Ep:27 Transformando Problemas em Soluções

O que Okinawa, a ilha no sul do Japão, tem a ensinar ao nosso mundo corporativo?

A pequena ilha no sul do Japão intriga os pesquisadores da área de saúde.

Quanto falta para o final de semana? Este questionamento está presente com frequência na rotina das empresas brasileiras nas quais 40% dos trabalhadores encontram-se insatisfeitos com o cargo atual, enquanto 64% gostaria de trocar de emprego para sentir-se mais feliz, de acordo com a mais recente pesquisa da Isma Brasil (International Stress Management Association).

Este artigo foi publicado originalmente no portal Diário do Turismo.

Diante desta realidade, o Ministério da Saúde divulgou no último ano que 79% da população afastou-se do trabalho no período de 2012 a 2016 devido a doenças psicológicas. A instituição indica que a principal responsável por estes casos é a depressão (30,67%), seguida pela ansiedade (17,9%).

De acordo Sérgio Guerra, CEO da SG – Aprendizagem Corporativa, esse cenário pode começar a ser explicado pelo conceito chamado “VUCA” (volátil, incerto, complexo e ambíguo), que aponta que a sociedade atual é fortemente marcada pelas transformações constantes e disrupção em todos os níveis. “Atualmente, as pessoas enfrentam uma etapa de grandes mudanças sociais, com quebra de padrões e um bombardeio de informações. Ao tentar atender às cobranças que surgem a cada dia, elas deixam de trabalhar o autoconhecimento, por exemplo, e entram em modo de piloto automático para conseguir lidar com os desafios do cotidiano. Nesse contexto, em que é possível se desconectar de si mesmo em um piscar de olhos, a infelicidade aparece”, afirma.

Indo na contramão desse contexto tão marcante do mercado de trabalho atual, a ilha de Okinawa consegue ser sinônimo de uma vida alegre e equilibrada. A pequena ilha no sul do Japão intriga os pesquisadores da área de saúde, pois a proporção de moradores que alcançam idade igual ou acima de 100 anos com boa disposição é de 24 para cada cem mil habitantes, média muito superior à do resto do mundo. Entre as descobertas para a ocorrência deste índice está o “propósito”. Ou, colocado de maneira mais simples, o motivo para levantar da cama todos os dias é o que os habitantes de Okinawa chamam de “Ikigai”.

Ao ligar os termos “ikiru” (viver) e “kai” (realizar o que se espera), a filosofia japonesa resume a razão de viver em um único termo. Assim, os adeptos partem à procura de harmonia, plenitude e longevidade nos diversos segmentos da vida a fim de equilibrar “quem são” com “o que fazem”. Os japoneses acreditam que cada indivíduo apresenta infinitos ikigai e as pessoas devem se propor a identificá-los, desde as coisas mais simples (como ir a determinado restaurante) até as mais ambiciosas, por meio de uma jornada de autoconhecimento. “Não se trata de definir o ser humano pelo trabalho exercido. Mas o trabalho tem muito a ver com a realização desse propósito. Na verdade, a proposta é desenvolver um comportamento mais humanizado com o intuito de aumentar o nível de felicidade. É saber reconhecer o papel que devemos desempenhar neste planeta. É uma trajetória complexa, mas muito valiosa”, pontua Guerra.

Para quem pretende encontrar o seu Ikigai, o especialista em treinamento indica a elaboração de um diagrama composto por quatro esferas: o que você ama, em que apresenta alto desempenho, o que pode garantir o seu sustento e no que é capaz de auxiliar a sociedade. Em seguida, é preciso fazer as intersecções dos dados. Veja abaixo:

– O que você ama + em que apresenta alto desempenho = paixão

– Em que apresenta alto desempenho + o que pode garantir seu sustento = profissão

– O que pode garantir seu sustento + no que é capaz de auxiliar a sociedade = vocação

– No que é capaz de auxiliar a sociedade + o que você ama = missão

Veja mais posts

" alt="postagem">
postagem • 10 de julho de 2021

Heróis de Propósito Ep. 18 – Reencontrando as Cores da Vida

" alt="postagem">
postagem • 10 de julho de 2021

Ter poucos amigos é tão prejudicial quanto fumo e obesidade

" alt="postagem">
postagem • 10 de julho de 2021

Sua carreira combina com o seu propósito de vida? Descubra

MOAI IKIGAI Heróis de Propósito Ep:27 Transformando Problemas em Soluções

MOAI IKIGAI Heróis de Propósito Ep:27 Transformando Problemas em Soluções

Veja mais posts

" alt="postagem">
postagem • 9 de julho de 2021

Heróis de Propósito: Ep. 16 – Aceite a mudança, mantenha a essência

" alt="postagem">
postagem • 10 de julho de 2021

O que Okinawa, a ilha no sul do Japão, tem a ensinar ao nosso mundo corporativo?

" alt="postagem">
postagem • 10 de julho de 2021

Heróis de Propósito: Ep. 14 – Esforço e Recompensa

MOAI IKIGAI Heróis de Propósito Ep:26 Evolua com Autoconhecimento

MOAI IKIGAI Heróis de Propósito Ep:26 Evolua com Autoconhecimento

Veja mais posts

" alt="postagem">
postagem • 10 de julho de 2021

Os 5 pilares da inteligência emocional e como aplicar

" alt="postagem">
postagem • 10 de julho de 2021

Heróis de Propósito: Ep. 14 – Esforço e Recompensa

" alt="postagem">
postagem • 10 de julho de 2021

Motivação Através da Apreciação: A Ciência por Trás de um Local de Trabalho Feliz

MOAI IKIGAI Heróis de Propósito Ep:25 A Beleza de Ser Quem Tu És

MOAI IKIGAI Heróis de Propósito Ep:25 A Beleza de Ser Quem Tu És

Veja mais posts

" alt="postagem">
postagem • 26 de novembro de 2024

Os 4 Ralos do Engajamento: Como Impedir que sua Organização FEDA

" alt="postagem">
postagem • 10 de julho de 2021

Sua carreira combina com o seu propósito de vida? Descubra

" alt="postagem">
postagem • 7 de fevereiro de 2022

A evolução não é uma linha reta

MOAI IKIGAI Heróis de Propósito Ep:24 Reencontrando um Caminho

MOAI IKIGAI Heróis de Propósito Ep:24 Reencontrando um Caminho

Veja mais posts

" alt="postagem">
postagem • 10 de julho de 2021

Heróis de Propósito: Ep. 17 – Muito Além do Sonho Milclean

" alt="postagem">
postagem • 9 de julho de 2021

Vida sem Graça?

" alt="postagem">
postagem • 10 de julho de 2021

Heróis de Propósito: Ep. 15 – O Arroz Nosso de Cada Dia